A morte do "eu".
A morte do “eu sou”
Gen 3:05... “Seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal".
Existe algo, semelhante a fermento, dentro do homem, que o impulsiona a querer ser igual a Deus. Esta fagulha de sede por justiça olha para o criador – O GRANDE EU SOU – e o desafia, se apavonando e sentindo-se um “eu sou”.
Ninguém escapa deste princípio ativo fomentador do pecado mais antigo do mundo. Trata-se da idolatria na sua essência! Retiramos rapidamente o Rei do universo, nosso criador, do trono do nosso coração e logo, assumimos seu lugar.
Todos os pecados, conhecidos ou não, derivam deste princípio- A substituição do EU SOU pelo “eu sou”.
Alguém nos dá uma “trancada” no trânsito e explodimos imediatamente no desejo de justiça, julgamos e condenamos como um juiz supremo e mimado, o “eu sou”.
Despendemos energia em grandezas astronômicas para vencermos um discussão boba com nossa esposa,, na ânsia de ouvirmos um “você tem razão” e alimentarmos nosso faminto “eu sou”.
Consideramos uma injustiça quando não somos reconhecidos pelos nossos esforços pois, lá no íntimo, acreditamos que merecemos honrarias de um rei.
A graça de Deus será sempre infinitamente maior do que qualquer porção de entendimento que tenhamos alcançado quanto a ela.
Quando morremos a morte de Cristo, (Rom 6:08 ... Ora, se morremos com Cristo...) entregamos ao GRANDE EU SOU, todas as vontades,direitos, justiça, caprichos e meninices do nosso “eu sou”.
A graça de Deus consiste em nos conceder Cristo, substituindo o antigo Adão pelo NOVO ADÃO; nosso irmão mais velho, o único capaz de neutralizar o fermento venenoso da iniquidade, o GRANDE EU SOU.
Samuel Soares - colaborador.


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